Obras da estrada Cuamba - Malema e Lioma - Mutuali decorrem a bom ritmo

Obras da estrada Cuamba - Malema e Lioma - Mutuali decorrem a bom ritmo

O Ministro dos Transportes e Logística, João Matlombe mostrou-se satisfeito com o progresso das obras das estradas que ligam Cuamba e Malema e Lioma - Mutuali, nas províncias de Niassa e Nampula, está até acima daquilo que era expectável, com a empresa a cumprir com o previsto no cronograma.
Outra coisa que o agradou foi o tratamento dado às famílias em relação que tem infraestruturas como machambas e todos os serviços prestados ao longo do troço, o que tem contribuído para que as obras decorrem sem sobressaltos. “Registamos com agrado, a comunicação que está a ser feita entre o empreiteiro, através dos nossos colegas da Administração Nacional de Estradas, com todos os envolvidos ou que vão ser abrangidos pela obra, com destaque para os vendedores que terão um novo mercado para prestar serviços em melhores condições ao longo da via”.
A conclusão está prevista para 2027, de acordo com o cronograma. Trata-se de uma via uma estrada importante para o desenvolvimento das províncias de Niassa e Nampula, com enfoque a logística neste corredor e dada a ligação com Malawi, a conclusão vai facilitar também as trocas comerciais entre os dois países, incrementar o desenvolvimento económico da região norte do país e estimular os produtores.
“Nas províncias de Niassa e Nampula temos um potencial agrícola e acreditamos que a estrada vai ajudar bastante. Neste momento, a inexistência da estrada ou nas actuais condições, torna o custo logístico de transporte mais caro, tanto para o transporte de mercadorias como para as próprias pessoas. Por isso, é nossa expectativa que a via traga o desenvolvimento real”.
Acrescentou que o impacto directo e imediato é a geração de emprego para cerca de 450 pessoas até o final da obra.
Matlombe mostrou-se preocupado com as famílias que continuam a ocupar áreas de reserva. “Tecnicamente, não devíamos compensar por se tratar de benfeitorias que estão dentro da área de reserva de estrada. O desafio que temos como governo é continuar a trabalhar com as lideranças a nível local para garantir a protecção destas áreas, porque as benfeitorias geram custos adicionais à obra e acabam desviando recursos para pagar muitas despesas que supostamente tenham sido pagas antes ou que não estejam projectadas”.
Segundo apurou-se no local, o cronograma foi trabalhado tendo em conta a construção de aquedutos que serão 57 ao longo de todo o troço, incluindo algumas pontes, para garantir a segurança da estrada e reduzir a pressão em caso de chuvas acima do normal.
“Em todas as pontes vamos aumentar a capacidade de vazão das águas, o que poderá garantir que, no futuro, em casos de precipitação acima do normal, as estradas sejam mais resilientes.
Estes aquedutos e pontes que estamos a construir tornam a obra mais cara, mas são importantes para garantir a sustentabilidade a médio e longo prazo”.

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