O Ministro dos Transportes e Logística, João Matlombe, está em Nampula, desde quarta-feira (17 de Setembro), em visita de trabalho. O dia de ontem (18 de Setembro) foi reservado para visitar algumas estradas em estado crítico e que precisam da intervenção do Executivo.
Trata-se dos troços entre Chalaua e Nametil (R683 com 48 km); Mecane-Chalaua (R680 com 63 km) e Mecane – Moma (N324 com 16 km).
Ao longo do percurso, Matlombe interrompeu a viagem em alguns pontos para avaliar o tipo de intervenção que deverá ser feita, ao mesmo tempo que conversava com a população local, a quem assegurou que o Governo está a mobilizar recursos para a melhoria e construção daquelas vias de acesso, todavia, enquanto aguarda a disponibilidade de fundos, há trabalhos que poderão ser feitos face à época chuvosa que se aproxima.
“Temos o empreiteiro para assegurar a reposição dos troços críticos, em caso sempre de disrupção de estradas que poderá ser causada pelo nível de precipitação que possamos ter na próxima época chuvosa. Já estamos preparados, caso tenhamos uma intensidade acima da média em relação às chuvas”, avançou João Matlombe, o ministro dos Transportes e Logística.
O governante sublinha, por outro lado, que não fossem as manifestações que culminaram com a destruição do equipamento do empreiteiro, parte das vias acima referidas estariam com as obras em curso.
“Neste momento, estamos a fazer um trabalho para restabelecer a segurança para o empreiteiro voltar a realizar as obras. É preciso explicar isso à comunidade. Quando se destrói infraestruturas pública quem fica a perder é a própria sociedade.
Não se pode fazer isso porque estrada é para todos, independente da formação política ou religiosa. É uma infraestrutura para todos nós”.
O titular da pasta dos Transportes e Logística também esteve em Larde, onde se inteirou do projecto de construção da ponte que vai facilitar a ligação entre o distrito e o posto administrativo de Topuito. No local, apelou à celeridade dos processos administrativos, estudos e engenharia para que os trabalhos arranquem o mais rápido possível, uma vez que “a população não pode esperar mais”.
Segundo avançou, este projecto poderá contar com ajuda, na execução, da empresa Kenmare que explora minérios em Moma.
Ainda naquele distrito, Matlombe, instou às autoridades locais para que os ajudem a população a encontrar fontes alternativas de renda.

